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sábado, 10 de dezembro de 2011

NATAL EXPLICADO



Introdução

LEITURA BÍBLICA INTRODUTÓRIA: LUCAS 2.1-20
A história do natal é cheia de mistérios, lendas e mitos. Há centenas de anos o natal é celebrado como uma festa religiosa cristã (os relatos históricos da Igreja Primitiva nos leva a entender que eles, todavia, tinham pouco interesse em comemorar o nascimento de JESUS em uma data específica). Entretanto, grupos cristãos autênticos da atualidade, e outros pseudos-cristãos, garantem que o natal é uma festa pagã. O grupo que faz o mais duro e ferrenho ataque ao natal são as Testemunhas de Jeová. Eles declaram que o natal é pagão e anti-bíblico, pois, segundo eles, a Bíblia condena a comemoração de aniversários.

O natal é mesmo anti-bíblico?

A palavra natal vem do latim natale, que é relativo ao nascimento. O mundo ocidental cristão define o natal como a celebração do nascimento de JESUS CRISTO. Portanto, o natal enquanto nascimento de JESUS é bíblico, pois JESUS nasceu. DEUS se fez carne e habitou entre nós, aleluia!

A Bíblia condena celebrar aniversário?

As Testemunhas de Jeová afirmam que sim, pois os únicos eventos desta natureza que a Bíblia relata referem-se a homens pagãos, e em ambos os casos as festas terminaram em tragédia. No aniversário de Herodes morreu João Batista (Mt 14.6-10), e no aniversário de Faraó morreu o padeiro(Gn 40.20-22). Eles ainda citam Ec  7.1 que diz: “Melhor é o dia da morte do que o dia do nascimento”. Entretanto, também está escrito acerca do nascimento de JESUS: Lc 1.14 “Em Ti haverá prazer e alegria, e muitos se regozijarão com o seu nascimento”. Afirmar que a Bíblia diz que é proibido fazer festa de aniversário, ou ao menos dizer que a Bíblia aconselha a não fazer festa de aniversário é mentira. Presumir isto baseado nas duas festas citadas na Bíblia é falso. É muito comum uma festa pagã terminar em tragédia. Alguns argumentam que o Senhor JESUS nunca mandou comemorar seu nascimento, mas sim sua morte. Isso nós fazemos quando celebramos a Santa Ceia. Através de sua morte JESUS nos deu a vida. Nós somos eternamente gratos e devedores ao Senhor por este maravilhoso feito. Através do qual nos veio salvação. Nós O amamos e não é nada demais comemorarmos seu aniversário uma vez que Ele está vivo e presente. E, ademais, jamais alguém mandou celebrar seu próprio aniversário. Com estas palavras não entendam que eu concordo com a celebração do natal nos moldes que está aí: A festa do materialismo e do consumismo. A festa do comércio, da indústria e do sistema financeiro. JESUS não é honrado nesta festa. Esta é a festa do Papai Noel, da Árvore de natal e das guirlandas. Esta não é a festa preparada pelos amigos de JESUS, pois Ele não é honrado nesta festa. Nem Ele, nem Sua Igreja, nem Sua Palavra, nem Seus eternos propósitos. JESUS sempre prega contra a gula, a bebedices, o materialismo, a extravagância, o egoísmo. JESUS nunca se associou a mitos, lendas, magias, idolatrias e mentiras de toda espécie; jamais JESUS se misturou a estas coisas. Uma coisa é celebrarmos o aniversário de JESUS, outra coisa é esse natal que conhecemos e que o mundo celebra.

JESUS nasceu em 25 de dezembro?

A Bíblia não registra o dia específico do nascimento de JESUS, mas pelos relatos de Lucas capítulo 2 podemos concluir, com certeza, que não foi 25 de dezembro. Dezembro é inverno na Judéia e o recenseamento convocado pelo imperador romano César Augusto, o qual fez com que José e Maria viajassem para Belém, não teria acontecido, em absoluto, durante o inverno. Por causa da dificuldade de viajar durante esta estação, um recenseamento a nível nacional, que leva a grande locomoção de massa humana de um lado para o outro, certamente não aconteceria.  Outra coisa são os pastores, que nos arredores de Belém apascentavam suas ovelhas ao relento. O que é impossível no inverno. Antes do século IV, variadas datas eram consideradas como o dia do nascimento de JESUS. Janeiro, fevereiro, abril e até maio. Mas o mais provável é que tenha sido mesmo em abril. A partir do século IV os bispos responsáveis definiram a data em 25 de dezembro por ser uma data já consagrada pelo paganismo como o dia natalino do invencível deus sol cuja religião era Mitra. Era uma festa de muita orgia, glutonarias e bebedices. Duas coisas aconteceram:
01.    Com a decretação oficial do dia 25 de dezembro como o dia do nascimento de JESUS, o mitraísmo e o invencível deus sol foi esmaecendo e enfraquecendo até cair no esquecimento.
02.    Na tentativa de cristianizar o paganismo o tiro saiu pela culatra. E, paganizou-se o cristianismo. A festa cristã saiu com sotaque pagão. Daí a orgia, gula e bebedices que acontece no natal.

Em primeira instância destaca-se o acerto dos bispos pela escolha da data, pois a intenção deles era justamente combater o mitraísmo. O brilho do Sol da Justiça ofuscou o deus sol invicto. Mas, com o passar dos anos percebeu-se a consequência danosa de tal escolha. A resma do paganismo que acompanhou as comemorações de natal. Quanto à data em si é assunto de segunda ordem. Quando se quer honrar alguém, homenagear uma pessoa querida, toda hora é hora. JESUS é DEUS encarnado. DEUS se fez homem e habitou entre nós. Reverenciá-lo em uma data específica como sendo Sua data natalícia não é pecado. Não sabemos a data do Seu nascimento, então podemos comemorar qualquer dia e nada impede que seja dia 25 de dezembro. Entretanto é relevante salientar que o natal nos molde que hoje é celebrado na maioria dos lugares e pela maioria das pessoas exclui o Senhor JESUS. Esta festa não é para JESUS; não tem como objetivo honrar a pessoa bendita do Senhor JESUS, pois é contra a Sua Palavra.

O costume de trocar presentes

A troca de presentes, atitude muito praticada no natal, é cada vez mais incentivada pelo comércio e pela mídia a ponto de o natal estar intrinsecamente ligado a compra e troca de presentes. Geralmente na 2ª quinzena de novembro as lojas já estão todas enfeitadas com os tipos do natal e já começa as chamadas para antecipar as compras. Esta prática foi primeiramente inspirada em Mateus capítulo 2, os magos do oriente, que guiados por uma estrela buscavam encontrar o recém-nascido Rei dos judeus. Os quais ao encontrar JESUS em Belém O adoraram e O presentearam com ouro, incenso e mirra (É costume corrente chamá-los de “os três reis magos”. Mas, a Bíblia não confirma. Nem eram reis e nem a quantidade é especificada. A Bíblia somente afirma que eram magos.). Atualmente, a atitude de trocar presentes no natal, quase sempre não visa honrar o Senhor JESUS, e nem a pratica do amor fraternal. Mas, saciar a sede de consumo instigada ela ambição cega do comércio. Esta última insaciável.

Papai Noel

Um velhinho de cabelos e longas barbas brancas, vestido roupas vermelhas e brancas, usando um largo cinto de couro preto e calçando botas pretas. Esta é a figura do Papai Noel conhecido no mundo inteiro. Nos Estados Unidos ele é conhecido como Santa Claus. Houve um bispo cristão no século III, que se chamava Nicolau. Ele era, segundo a história, um homem muito bondoso e que gostava de presentear a crianças. Muitas lendas e estórias passaram a serem contadas acerca deste bispo. Até milagres foram atribuídos a ele depois de sua morte (o que é totalmente inconcebível já que morto não pode fazer nada pra ninguém como diz a Bíblia: Eclesiastes 9.4-6, 10 “Ora, para aquele que está entre os vivos há esperança (porque melhor é o cão vivo do que o leão morto). Porque os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem coisa nenhuma, nem tampouco terão eles recompensa, mas a sua memória fica entregue ao esquecimento. Também o seu amor, o seu ódio, e a sua inveja já pereceram, e já não têm parte alguma para sempre, em coisa alguma do que se faz debaixo do sol. Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças, porque na sepultura, para onde tu vais, não há obra nem projeto, nem conhecimento, nem sabedoria alguma”). Então a Igreja Católica canonizou o bispo e ele passou a ser chamado de São Nicolau. Muitos o veneravam e o imitavam. Foram os imigrantes holandeses que introduziram estes costumes nos Estados Unidos. Na língua holandesa Papai Noel é Sinter Klaas, que americanizado ficou Santa Claus. Até 1931 ele era apresentado de diversas formas e tamanho: Alto, baixo, anão, gordo, magro, barbudo, sem barba, etc. Em 1931 a Coca-Cola encomendou uma campanha publicitária usando o Santa Claus e o colocou nos moldes que ele é conhecido hoje. Papai Noel é sinônimo de misticismo, crendices, idolatria e fantasias mitológicas.  Foi dado ao Papai Noel o status de deus: Poder para fazer coisas impossíveis e onipresença (atributo que DEUS nunca emprestou a ninguém). As pessoas, não somente crianças, reverenciam-no com seus pedidos e se alcançam resposta manifestam a ele sua gratidão como fora ele quem respondeu. Ainda que tenha sido uma cura de enfermidade ou outra bênção sobrenatural. Isto é idolatria e espiritismo e quem tais coisas praticam não herdaram o Reino de DEUS: “Não sabeis que os injustos não hão de herdar o reino de Deus? Não erreis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o reino de Deus” 1 Co 6.9. Leia também Apocalipse 21.8 e 22.15.                                                                                           O perigo maior de cultivarmos o uso do Papai Noel junto às nossas crianças é elas ficarem desacreditadas do sobrenatural. Quando as crianças descobrem que o Papai Noel não existe, elas tendem a considerar tudo que é sobrenatural como falso e mentiroso. Passam a ter dificuldade para crer em DEUS, JESUS e o ESPÍRITO SANTO.
Árvore de Natal

A origem da árvore de Natal é mais antiga que o próprio nascimento de Jesus Cristo, ficando entre o segundo e o terceiro milênio A.C.. Naquela época, uma grande variedade de povos indo-europeus que estavam se expandindo pela Europa e Ásia consideravam as árvores uma expressão da energia de fertilidade da Mãe Natureza, por isso lhes rendiam culto.
O carvalho foi, em muitos casos, considerado a rainha das árvores. No inverno, quando suas folhas caíam, os povos antigos costumavam colocar diferentes enfeites nele para atrair o espírito da natureza, que se pensava que havia fugido. Na Era Vitoriana, as pessoas decoravam árvores com doces e bolos pendurados com fitas. Em 1880, a rede de lojas Woolworths vendeu pela primeira vez enfeites para árvores de Natal - que viraram moda muito rapidamente. A primeira árvore de Natal com luzinhas apareceu em 1882. Calvin Coolidge, em 1923, acendeu a primeira árvore ao ar livre, em uma cerimônia oficial, na Casa Branca, nos Estados Unidos, dando início a essa longa tradição.
A árvore de Natal moderna surgiu na Alemanha e suas primeiras referências datam do século 16. Foi a partir do século 19 que a tradição chegou à Inglaterra, França, Estados Unidos, Porto Rico e depois, já no século 20, virou tradição na Espanha e na maioria da América Latina.

Os enfeites da árvore de Natal

As bolas e estrelas que enfeitam a árvore de Natal representam as primitivas pedras, maçãs ou outros elementos que no passado enfeitavam o carvalho precursor da atual árvore de Natal. Cada um desses enfeites tem em si um significado. Antes que fossem substituídas por lâmpadas elétricas coloridas, as velas eram enfeites comuns nas árvores e simbolizam a purificação, com a chama sendo acesa como a representação de Cristo, a luz do mundo. As ferraduras são um clássico amuleto que atrai a boa sorte.
As habituais pinhas se utilizam como um símbolo da imortalidade e os sininhos como mostra do júbilo natalino. As maçãs e as bolas de cores, sua mais tradicional variante, desenvolvidas pelos sopradores de vidro da Boêmia do século 18, são signos que atraem abundância.
Finalmente, as estrelas anunciam os desígnios de Deus. Segundo conta a lenda, cada estrela tem um anjo que vela por ela, crença que suporta a antiga ideia de que cada uma das que povoa o firmamento é em si mesma um anjo. A que se põe no alto da árvore de Natal refere-se à de Belém. Ter uma Árvore de Natal em casa é como no caso do Papai Noel idolatria e espiritismo. E ainda vai mais além é também simpatia e superstição. Possuir estas coisas em casa, ou no trabalho, ou em qualquer outro lugar é como se a pessoa estivesse fazendo a seguinte prece aos tais objetos inanimados: “Ajuda-me, guarde-me, livra-me do mal, ou dê-me prosperidade e abundância”. Esta prática desonra a DEUS que nos criou e nos sustenta. É uma abominação diante de DEUS. Tais praticas podem atrair terríveis maldições sobre a vida e a casa das pessoas que as praticam: “As imagens de escultura de seus deuses queimarás a fogo; a prata e o ouro que estão sobre elas não cobiçarás, nem os tomarás para ti, para que não te enlaces neles; pois abominação é ao SENHOR teu Deus. Não porás, pois, abominação em tua casa, para que não sejas anátema, assim como ela; de todo a detestarás, e de todo a abominarás, porque anátema é” Dt. 7.25-26 e “Os ídolos deles são prata e ouro, obra das mãos dos homens. Têm boca, mas não falam; olhos têm, mas não vêem. Têm ouvidos, mas não ouvem; narizes têm, mas não cheiram. Têm mãos, mas não apalpam; pés têm, mas não andam; nem som algum sai da sua garganta. A eles se tornem semelhantes os que os fazem, assim como todos os que neles confiam” Salmos 115.4-8.

Por que as pessoas penduram uma guirlanda na porta de entrada?

Guirlandas têm sido usadas como decoração em casas por milhares de anos e também é associada a muitos rituais pagãos.  Elas eram usadas como enfeites, oferendas, ofertas para funerais, celebração memorial aos deuses, celebração à vitalidade do mundo vegetal, celebração nos esportes, celebração às vítimas sacrificadas aos deuses. Para tudo isso servia as guirlandas. As coroas verdes também eram colocadas nas portas das casas como um adorno de chamamento e legalidade de entrada de deuses. Elas ficavam nas portas significando as boas vindas. Observe bem isso: Elas ficavam nas portas significando as boas vindas aos deuses. Quem são estes deuses? São guias? São anjos de luz? São Santos? São entidades espirituais? A resposta está na Bíblia: “Mas que digo? Que o ídolo é alguma coisa? Ou que o sacrificado ao ídolo é alguma coisa? Antes digo que as coisas que os gentios sacrificam, as sacrificam aos demônios, e não a Deus. E não quero que sejais participantes com os demônios. Não podeis beber o cálice do Senhor e o cálice dos demônios; não podeis ser participantes da mesa do Senhor e da mesa dos demônios” 1 Co 10.19-21. Na verdade a pessoa esta dando boas vindas aos demônios! Para os escandinavos, a deusa do amor (Frigga) tem uma forte relação com a guirlanda (visco). A ligação das guirlandas com romance pode ter originado a tradição de beijar sob uma guirlanda.
FONTES: A Bíblia Sagrada, Enciclopédias e internet.
AGRADECIMENTOS: Ao Senhor JESUS CRISTO, amigos e irmãos que disponibilizaram material para pesquisa na rede.
Pr. Vandeir Ribeiro