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Posted: 25 Jul 2009 07:31 AM PDT 
"Ministério da Saúde tira dúvidas sobre nova gripe"  
  
 
  
Ministro da Saúde, José Gomes   Temporão  
 De Cíntia Castro*  
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Veja as perguntas mais comuns dos brasileiros e as respostas do  
governo federal. O MS orienta os suspeitos de gripe
  a procurar um posto de saúde ou médico -------------------------------------------------------------------------  
  O Ministério da Saúde está fazendo todos os esforços possíveis para   deixar a população informada sobre a Influenza A (H1N1). O trabalho da   imprensa tem ajudado também a esclarecer os brasileiros sobre a nova gripe. O   Ministério mantém no seu site www.saude.gov.br um espaço específico para o   tema, que traz informações atualizadas, além de colocar à disposição da   população o atendimento gratuito pelo Disque Saúde 0800 061 1997. Veja   algumas dúvidas e as respostas:
 
 
 
 
  1 - Qual é a previsão de produção da vacina contra a influenza A (H1N1) no   Brasil?
 
 
  O Instituto Butantan, ligado à Secretaria de Saúde do Governo do Estado de   São Paulo, é responsável no Brasil por desenvolver as vacinas contra a gripe   comum (sazonal) e estará à frente também do desenvolvimento da gripe contra a   influenza A (H1N1). A vacina a ser produzida no Brasil estará disponível no   próximo ano. Além de desenvolver a vacina, o MS avaliará, junto ao Butantan,   a necessidade de comprar vacinas prontas de outros fabricantes.
 
 
 
 
  2 – Haverá cadastramento de novos laboratórios para realização de exames   de diagnóstico?
 
 
  Atualmente, três laboratórios de referência fazem o exame de diagnóstico da   influenza A (H1N1) no Brasil: Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz/RJ), Instituto   Evandro Chagas (IEC/PA) e Instituto Adolf Lutz (SP). Há a possibilidade,   agora, de credenciamento de Laboratórios Centrais (Lacens) para centralizar a   realização desses exames nos estados, além dos três laboratórios de   referência. Isso já está em curso para os estados do Rio Grande do Sul,   Paraná e Minas Gerais, mas ainda não há data definida para essa habilitação.
 
 
 
 
  3 - Como é realizada a distribuição do medicamento?
 
 
  A distribuição dos medicamentos é centralizada. O Ministério da Saúde envia   os remédios aos estados, respondendo às solicitações das Secretarias   Estaduais de Saúde. Cabe a elas não só indicar as unidades de referência no   atendimento da nova gripe, como também ampliar o número de unidades para   realização do tratamento. Outras unidades podem ser indicadas para atender os   casos e usar o antiviral.
 
 
 
 
  4 - O Brasil tem medicamento suficiente para enfrentar a influenza A   (H1N1)?
 
 
  Sim. O Ministério da Saúde tem medicamento suficiente para enfrentar a   pandemia de influenza A (H1N1). O MS tem um estoque de 9 milhões de   tratamentos em pó. Eles foram adquiridos em 2005, época de uma possível   epidemia de gripe aviária. Além disso, na terça-feira (21 de julho), o   governo federal recebeu mais 50 mil tratamentos. Desses, 15 mil vão para o   Rio Grande do Sul, estado entre os mais afetados pela doença. Outros estados   com maior número de casos também receberam quantidade adicional de   tratamento. Até o fim de julho, o MS vai receber mais 150 mil tratamentos.   Nas próximas semanas, será um milhão a mais de medicamentos disponíveis, além   do que está estocado em pó. O Ministério esclarece que o estoque de remédios   está de acordo com as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS).
 
 
 
 
  5 - Quais os critérios de utilização para do medicamento fosfato de   oseltamivir?
 
 
  Apenas os pacientes com agravamento do estado de saúde nas primeiras 48   horas, desde o início dos sintomas, e as pessoas com maior risco de   apresentar quadro clínico grave serão medicados com o fosfato de oseltamivir.   Os demais terão os sintomas tratados de acordo com indicação médica. O   objetivo é evitar o uso desnecessário e uma possível resistência ao   medicamento, assim como já foi registrado no Reino Unido, Japão e Hong Kong.   É importante lembrar, também, que todas as pessoas que compõem o grupo de   risco para complicações de influenza requerem avaliação e monitoramento   clínico constante de seu médico, para indicação ou não de tratamento com o   fosfato de oseltamivir.
 
 
 
 
  6 - Quem está no grupo de risco?
 
 
  O grupo de risco é composto por idosos, crianças menores de dois anos,   gestantes, pessoas com diabetes, doença cardíaca, pulmonar ou renal crônica,   deficiência imunológica (como pacientes com câncer, em tratamento para AIDS),   pessoas com obesidade mórbida e também com doenças provocadas por alterações   da hemoglobina, como anemia falciforme.
 
 
 
 
  7 - Por que o Rio Grande do Sul registra tantos casos da influenza A   (H1N1)?
 
 
  Todos os anos, o Brasil registra ocorrências de casos graves e óbitos por   gripe e doenças associadas, como pneumonia, em todas as regiões. Neste   período do ano, que é inverno, sempre há maior ocorrência desses casos, em   especial no RS e nos outros estados do Sul e Sudeste. Isso porque eles têm o   inverno mais rigoroso e mais prolongado. Além disso, no caso especifico da   influenza A (H1N1), há países com maior número de casos que fazem fronteira   com o Rio Grande do Sul, como é o caso da Argentina. A disseminação da doença   aumenta e não é indicado controlar o fluxo de pessoas na fronteira, pois isto   não tem efeito na disseminação da doença.
 
 
 
 
  8 - Grávidas podem tomar fosfato de oseltamivir?
 
 
  Não há registros de efeitos negativos do uso do fosfato de oseltamivir em   mulheres grávidas e em fetos. No entanto, como medida de precaução e conforme   orientação do fabricante, esse medicamento só deve ser tomado durante a   gravidez se o seu benefício justificar o risco. Essa decisão deve ser tomada   de acordo com indicação médica.
 
 
 
 
  9 - Existe transmissão sustentada do vírus da Influenza A (H1N1) no   Brasil?
 
 
  Desde 24 de abril, data do primeiro alerta dado pela OMS (Organização Mundial   da Saúde) sobre o surgimento da nova doença, até o dia 15 de julho, o   Ministério da Saúde só havia registrado casos no país de pessoas que tinham   contraído a doença no exterior ou pego de quem esteve fora. No dia 16 de   julho, o Ministério da Saúde recebeu a notificação do primeiro caso de   transmissão da Influenza A (H1N1) no Brasil sem esse tipo de vínculo.   Trata-se de paciente do Estado de São Paulo, que morreu no último dia 30 de   junho. Esse caso nos deu a primeira evidência de que o novo vírus está em   circulação em território nacional. Todas as estratégias que o MS deveria   adotar numa situação como esta já foram tomadas há quase três semanas. O   Brasil se antecipou. A atualização constante de nossas ações contra a nova   gripe permitiu que, neste momento, toda a rede de saúde esteja integrada para   manter e reforçar as medidas de atenção à população.
 
 
 
 
  10 - Qual a diferença entre a gripe comum e a Influenza A (H1N1)?
 
 
  Elas são causadas por diferentes subtipos do vírus Influenza. Os sintomas são   muito parecidos e se confundem: febre repentina, tosse, dor de cabeça, dores   musculares, dores nas articulações e coriza. Por isso, não importa, neste   momento, saber se o que se tem é gripe comum ou a nova gripe. A orientação é,   ao ter alguns desses sintomas, procure seu médico ou vá a um posto de saúde.   É importante frisar que, na gripe comum, a maioria dos casos apresenta quadro   clínico leve e quase 100% evoluem para a cura. Isso também ocorre na nova   gripe. Em ambos os casos, o total de pessoas que morrem após contraírem o   vírus em todo o mundo é, em média, de 0,5%.
 
 
 
 
  11 - Quando eu devo procurar um médico?
 
 
  Se você tiver sintomas como febre repentina, tosse, dor de cabeça, dores   musculares, dores nas articulações e coriza, procure um médico ou um serviço   de saúde, como já se faz com a gripe comum.
 
 
 
 
  12 - O que fazer em caso de surgimento de sintomas?
 
 
  Qualquer pessoa que apresente sintomas de gripe deve procurar seu médico de   confiança ou o serviço de saúde mais próximo, para receber o tratamento   adequado. Nos casos de agravamento ou de pessoas que façam parte do grupo de   risco, os pacientes serão encaminhados a um dos 68 hospitais de referência.
 
 
 
 
  13 - Por que o exame laboratorial parou de ser realizado em todos os casos   suspeitos?
 
 
  Essa mudança ocorreu porque um percentual significativo — mais de 70% — das   amostras de casos suspeitos analisadas em laboratórios de referência, antes   dessa mudança, não era da nova gripe, mas de outros vírus respiratórios, ou   não era de nenhum virus. Com o aumento do número de casos no país, a   prioridade do sistema público de saúde é detectar e tratar com a máxima   agilidade os casos graves e evitar mortes.
 
 
 
 
  14 - Os hospitais estão preparados para atender pacientes com a Influenza   A (H1N1)?
 
 
  Atualmente, o Brasil possui 68 hospitais de referência para tratamento de   pacientes graves infectados pelo novo vírus. Nestas unidades, existem 900   leitos com isolamento adequado para atender aos casos que necessitem de   internação. Todos os outros hospitais estão preparados para receber pacientes   com sintomas leves de gripe.
 
 
 
 
  15 - Como eu posso me prevenir da doença?
 
 
  Alguns cuidados básicos de higiene podem ser tomados, como: lavar bem as mãos   frequentemente com água e sabão, evitar tocar os olhos, boca e nariz após   contato com superfícies, não compartilhar objetos de uso pessoal e cobrir a boca   e o nariz com lenço descartável ao tossir ou espirrar.          
*Cíntia Castro   é do
  Núcleo de Comunicação Interativa Ascom -  
Gabinete do   Ministro - Ministério da Saúde 
  Para João Cruzué/Blog Olhar Cristão
  Somos do Núcleo de Comunicação Interativa do Ministério da Saúde. Encaminho,   o Tira Dúvidas sobre a Influenza A (H1N1).  
Continuamos à   disposição.  
Obrigada,"  
  
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Agradecemos ao Ministério da Saúde, através da   Cíntia, que entrou em contato conosco para corrigir algumas informações e   repassar outras de interesse púplico. Os blogueiros cristãos que quiserem,   poderam copiar livremente as perguntas e respostas acima. (João Cruzué) .  
UBE - União de Blogueiros Evangélicos  
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